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Um dia na agenda de uma mãe


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Sabem aqueles poucos segundos que antecedem o momento de acordar ou continuar sonhando? Pois é… não dá tempo. Parece que os olhos fecharam instantes atrás, mas já são 5h45. O despertador toca, a vontade de arremessá-lo contra a parede é grande, mas o dever chama, e cada minuto é precioso. Esse é o retrato de uma manhã comum para inúmeras mães ao redor do mundo, independente do fuso horário.


Para essa mãe em especial — 32 anos, casada, um filho, um cachorro, uma casa no subúrbio, um trabalho, uma pós-graduação e um trabalho voluntário —, a vida está sempre em movimento. Jovem, cabelos longos, magra, linda... e constantemente cansada. Higiene pessoal, café da manhã, organização mínima da casa, lancheira, uniforme, carregadores de celular, uma passada de olhos na agenda. Tudo para garantir um dia normal. Mas hoje não é um dia qualquer.


Hoje é dia de festinha do Dia das Mães na escola e na natação. Portanto, duas mochilas, duas lancheiras — uma para cada turno — e um mistério sobre onde será o almoço. O dia precisa ser perfeito, mas já começou tumultuado. A cachorrinha acordou um pouco amuada (será virose?). No caminho para a escola do M., ela promete mandar mensagem para a veterinária. Cintos de segurança apertados, o relógio não para. O trajeto automático a leva até a escola. Cumprimentos calorosos. M. ainda insiste em dar um "pulão" no colo antes de entrar na sala. Presente da professora entregue. Volta para o carro, corre, torce para não ter tomado uma multa.


Ufa! Apenas dez minutos de atraso e chega ao trabalho. A primeira de três reuniões está para começar. Boas conclusões, mas o olhar no relógio é insistente. Às 11h tem festinha. Nem confirmou com o chefe que sairá mais cedo. Pega a bolsa, vai. A escola fica perto — ponto estratégico no GPS materno. A festinha foi linda. O pai do M. já estava lá, como sempre, disputando o melhor ângulo com a câmera. L., a colega de trabalho, ficou com a filha — minha afilhada. Hoje era a vez dela ser mãe, e eu, de retribuir.


Almoçamos em família. Shopping, comida rápida, biscoitos da sorte. Comprei a lembrancinha da professora de natação e da coordenadora do contraturno. Por que a hora do almoço é tão curta? Deixo M. no contraturno e corro pro trabalho. Sairia de novo mais cedo: vôlei aquático de mães e filhos à vista. Lembrei que não separei o maiô. Praticamente não trabalhei nesse dia.


Passei em casa, peguei a roupa, vi que a cachorrinha estava melhor, dei um petisco. Chego à natação: _"Já estou indo trocar de roupa, me esperem!". O pai do M., pontual como sempre, já estava lá. A competição foi ótima. Empatamos! Golfinhos e tartarugas marinhas foram excelentes.


Depois de um trânsito daqueles, chegamos em casa. Banhos, jantar por aplicativo, dentes escovados. O dever de casa ficou para amanhã. O relógio da cozinha marca 21h. O dia foi vencido.


Essa história poderia ser minha, sua, da sua vizinha, filha ou irmã. É o cotidiano de tantas mães brasileiras. Mulheres que se enchem de coragem diariamente e administram casa, trabalho, maternidade — com junk food, frutas, atrasos, esquecimentos, estudo, alegria, e muita vontade de ser feliz. Uma rotina que exige planejamento a curto e médio prazo. Muitas responsabilidades, além da dedicação e amor aos filhos.


Neste Dia das Mães de 2025, aproveito para reconhecer, homenagear e agradecer a todas as mães por seu amor incansável. Obrigado pelo tempo doado, pelas noites em claro e por esse amor que move o mundo.


Adriana Frony, professora, administradora, especialista em gestão escolar, mídias sociais, mestranda em ciências da educação, escoteira, palestrante e mentora com mais de 30 anos de experiência na educação, dedicou-se a transformar a aprendizagem em uma experiência alegre e significativa para seus alunos. Acredita que educar é um ato de coragem e amor, que deve ser vivido com liberdade e criatividade. Contato: espacodeaprendizagemintegrada@gmail.com


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